sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Número 38
"A Caixa tem vindo a defender a manutenção dos centros de decisão nacional", sublinhou o banqueiro em declarações ao Negócios, escusando-se a fazer outros comentários. No entanto, ao invocar o interessa nacional, Faria de Oliveira dá a entender que o banco público deverá estar contra a OPA da empresa brasileira, que pretende assumir o controlo da Cimpor, a maior e mais internacionalizada empresa industrial portuguesa."
http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=401389
A meu ver numa cimenteira privada o único centro de decisão nacional é o gabinete do CEO... isto de tentar defender os tachos contra o interesse dos accionistas é uma vergonha...
Número 39
"There was a buzz at King's Cross this morning as platform 11b began crawling with police.
Could it be a drug bust, the crowd wondered? Or was a rock star about to board a train?
Then a small lady in a headscarf appeared, a handbag on one arm and a posy on the other.
Fellow passengers on the 10.45 First Capital Connect service to King's Lynn couldn't quite believe their eyes as the Queen stepped on board a first class carriage."
Read more: http://www.dailymail.co.uk/news/article-1236632/Your-commuter-carriage-awaits-The-Queen-catches-train-journey-Sandringham-Christmas.html#ixzz0a2qrCKYp
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Número 37
"
O palhaço
O palhaço compra empresas de alta tecnologia em Puerto Rico por milhões, vende-as em Marrocos por uma caixa de robalos e fica com o troco. E diz que não fez nada. O palhaço compra acções não cotadas e num ano consegue que rendam 147,5 por cento. E acha bem.
O palhaço escuta as conversas dos outros e diz que está a ser escutado. O palhaço é um mentiroso. O palhaço quer sempre maiorias. Absolutas. O palhaço é absoluto. O palhaço é quem nos faz abster. Ou votar em branco. Ou escrever no boletim de voto que não gostamos de palhaços. O palhaço coloca notícias nos jornais. O palhaço torna-nos descrentes. Um palhaço é igual a outro palhaço. E a outro. E são iguais entre si. O palhaço mete medo. Porque está em todo o lado. E ataca sempre que pode. E ataca sempre que o mandam. Sempre às escondidas. Seja a dar pontapés nas costas de agricultores de milho transgénico seja a desviar as atenções para os ruídos de fundo. Seja a instaurar processos. Seja a arquivar processos. Porque o palhaço é só ruído de fundo. Pagam-lhe para ser isso com fundos públicos. E ele vende-se por isso. Por qualquer preço. O palhaço é cobarde. É um cobarde impiedoso. É sempre desalmado quando espuma ofensas ou quando tapa a cara e ataca agricultores. Depois diz que não fez nada. Ou pede desculpa. O palhaço não tem vergonha. O palhaço está em comissões que tiram conclusões. Depois diz que não concluiu. E esconde-se atrás dos outros vociferando insultos. O palhaço porta-se como um labrego no Parlamento, como um boçal nos conselhos de administração e é grosseiro nas entrevistas. O palhaço está nas escolas a ensinar palhaçadas. E nos tribunais. Também. O palhaço não tem género. Por isso, para ele, o género não conta. Tem o género que o mandam ter. Ou que lhe convém. Por isso pode casar com qualquer género. E fingir que tem género. Ou que não o tem. O palhaço faz mal orçamentos. E depois rectifica-os. E diz que não dá dinheiro para desvarios. E depois dá. Porque o mandaram dar. E o palhaço cumpre. E o palhaço nacionaliza bancos e fica com o dinheiro dos depositantes. Mas deixa depositantes na rua. Sem dinheiro. A fazerem figura de palhaços pobres. O palhaço rouba. Dinheiro público. E quando se vê que roubou, quer que se diga que não roubou. Quer que se finja que não se viu nada.
Depois diz que quem viu o insulta. Porque viu o que não devia ver.
O palhaço é ruído de fundo que há-de acabar como todo o mal. Mas antes ainda vai viabilizar orçamentos e centros comerciais em cima de reservas da natureza, ocupar bancos e construir comboios que ninguém quer. Vai destruir estádios que construiu e que afinal ninguém queria. E vai fazer muito barulho com as suas pandeiretas digitais saracoteando-se em palhaçadas por comissões parlamentares, comarcas, ordens, jornais, gabinetes e presidências, conselhos e igrejas, escolas e asilos, roubando e violando porque acha que o pode fazer. Porque acha que é regimental e normal agredir violar e roubar.
E com isto o palhaço tem vindo a crescer e a ocupar espaço e a perder cada vez mais vergonha. O palhaço é inimputável. Porque não lhe tem acontecido nada desde que conseguiu uma passagem administrativa ou aprendeu o inglês dos técnicos e se tornou político. Este é o país do palhaço. Nós é que estamos a mais. E continuaremos a mais enquanto o deixarmos cá estar. A escolha é simples.
Ou nós, ou o palhaço."
Escrito por Mário Crespo no JN: http://jn.sapo.pt/Opiniao/default.aspx?opiniao=M%E1rio%20Crespo
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Número 36
"JERUSALEM -- Tensions mounted Monday between the Israeli military and Jewish settlers, a day after a decision by Defense Minister Ehud Barak to strip government funding from a defiant military seminary.
Mr. Barak's decision to sever the military's ties with the Har Bracha Yeshiva in northern West Bank -- a seminary that urged soldiers to disobey orders to evacuate settlements -- has galvanized Jewish settlers and raised questions about the military's ability to implement a future peace deal with the Palestinians.
...
The tensions come as settler leaders flex their muscles in response to the government's attempts to enforce a 10-month moratorium on new Jewish building in the West Bank. The military is responsible for law and order in the West Bank but is also heavily dependent on support from soldiers from West Bank settlements, especially in front-line combat units and the army's junior officer corps.
A deterioration in the military's relationship with settlers could also pose political problems for Prime Minister Benjamin Netanyahu, who is already under attack by some members of his conservative base for agreeing to a partial freeze on building in Jewish settlements in the West Bank. Mr. Netanyahu issued a statement Monday backing Mr. Barak's decision to sever ties with Har Bracha.
The majority of rabbis who lead the seminaries teach an interpretation of Jewish law that forbids the evacuation of Jews from the land of Israel. But most of them have avoided confrontation with the military by teaching that the prohibition applies to the country's elected leaders, who have shaped the resettlement policies, and not the individual soldiers who enforce them.
Har Bracha's Eliezer Rabbi Melamed was a leading voice among a minority of seminary rabbis who advocate the more radical view that calls on individual soldiers to take a stand."
No WSJ: http://online.wsj.com/article/SB126084301339391423.html
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Número 35
9, em que um deles é da polícia.
Qual a velocidade média a que vai a "escolta" do presidente?
150Km/h
Mas no meio deste despesismo há uma coisa boa, o valor médio da frota não deve ser muito elevado, para compensar os BMW (um deles um série 7) e os audis, ia lá um Vaolkswagen sharon.
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Número 34
"
O primeiro-ministro mostrou-se hoje favorável à criação de um imposto extraordinário sobre os bónus dos banqueiros, medida que poderá fazer parte do Orçamento de Estado para 2010.
"É uma boa medida e nós também estamos a estudá-la", disse José Sócrates quando questionado sobre a taxa adicional sobre os bónus no sistema financeiro proposta pelo Reino Unido e apoiada por Sarkozy e Merkel.
"Muitos desses gestores convenceram-nos que tinham muitos ganhos porque tomavam muitos riscos e o que decidimos é que os riscos foram assumidos pelo público", explicou Sócrates, que classificou alguns desses prémios de "práticas provocatórias".
Para o primeiro-ministro, que não teme uma fuga de gestores em Portugal, um imposto adicional também é uma "medida importante como sinal para os accionistas". "Não receio uma fuga de investidores, mas se isso acontecer o que posso eu fazer?", notou.
A ideia de aplicar uma taxa de 50% a bónus discricionários superiores a 27 mil euros partiu de Gordon Brown e já mereceu o apoio público de Sarkozy e também da Chanceler alemã."
Sim afinal é apenas o primeiro ministro, o que é que ele pode fazer!?
Podia sempre implementar medidas para estimular a economia, reduzir a dívida pública...
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Número 32
Nem tudo é produzido na unidade de Ranipet. Há uma dezena de pequenas empresas subcontratadas na região que trabalham para o grupo português. Sukamal é um desses empresários subcontratados. Fisicamente, parece o Sandokan, embora menos atlético e sem fita na cabeça. O que Sukamal fabrica não seria rentável produzir na unidade principal: seria precisa demasiada mão-de-obra. O edifício rectangular que construiu é o oposto da fábrica portuguesa. A sala onde estão as 70 operárias é apertada, cheira a cola, há restos no chão, a atmosfera é quente e húmida. O zzzzzz das máquinas de coser é cortante, sobrepõe-se às vozes das raparigas de sari que trabalham aqui de segunda a sábado, seis dias por semana, oito horas por dia. O pequeno empreendedor indiano contrata quem lhe apetece, desde que não sejam crianças. Essa imposição é feita pela Aerosoles. Para evitar ilegalidades e desleixos, os portugueses têm um controlador indiano em cada uma destas pequenas fábricas; além disso, fazem visitas surpresa."
Número 32
http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=399821
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Número 31
No Público:
"PSD põe Sócrates sob pressão com inquérito ao Magalhães"
Nesta notícia existem diversas coisas que não compreendo:
A resposta de Francisco Assis: "Assis acusou o PSD de "optar por uma via radical, extremista e irresponsável", ao propor a comissão de inquérito sobre a fundação e o Magalhães, noticiada ontem pelo "Diário de Notícias"."
Quem não deve não teme, não é o que eles dizem quando falam do sigilo bancário?
"As acusações levaram o Ministério das Obras Públicas, liderado por Mário Lino, e as três operadoras de comunicações a garantirem em comunicado que as verbas do Estado na fundação se destinavam a financiar os custos com a execução do programa e-escolas. "
Assim já está tudo explicado! As verbas do Estado foram para "financiar os custos com a execução do programa e-escolas."
Não comecem a ter vergonha não...
http://www.publico.clix.pt/Política/psd-poe-socrates-sob-pressao-com-inquerito-ao-magalhaes_1412912